‘Não vamos desistir do Brasil’, diz Nintendo

A partir de agora, a Nintendo não tem mais uma distribuidora oficial em solo nacional, função exercida até então pela Gaming do Brasil. Conversamos então em primeira mão com Bill van Zyll, diretor e gerente geral para América Latina da Nintendo of America sobre o anúncio, que pegou obviamente todo mundo de surpresa.


Por telefone, o executivo nos contou que a medida foi tomada, pois o nosso mercado único, diferente até mesmo de outros países da América Latina. “É um sistema complexo. É um país enorme, e há questões de tributação e logística que devem ser consideradas”, comentou.
Como o modelo não era sustentável, a Nintendo não teve outra saída, interrompendo a importação de seus jogos. “Consideramos produzi-los no Brasil, mas não havia tempo para estudar todo esse processo. Por isso, optamos por encerrar as atividades. Os nintendistas brasileiros são apaixonados como nenhum outro. Foi uma decisão difícil…”, justificou.
Isso não significa que a empresa saiu de vez do Brasil. Os jogos à venda, como Super Smash Bros. e Pokémon Omega Ruby e Pokémon Alpha Sapphire ainda estarão nas prateleiras das lojas, enquanto durarem os estoques. Ou seja, todos aqueles games importados até o final de 2014.
Não há prazo para o retorno das operações da Big N. Isso vai depender da discussão entre a Nintendo e a Juegos de Vídeo Latinoamérica, dona da Gaming do Brasil. “Queremos voltar no menor tempo possível, mas não há uma data.”

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